Arte e Criatividade/Paraíso do Tocantins

Espaço reservado para troca de conhecimentos em Arte.

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Arte e Criatividade: Paraíso, Tocantins, Brazil; Formada em Artes Visuais com habilitação em Pintura e Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas. Especialista em Gestão Educacional e Metodologia na Educação de Ensino Superior.

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Amplie o repertório musical da turma

Espero que seja para seu aprimoramento nas aulas de Música

Postado por Arte e Criatividade às 11:02

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Aula de Arte 6ºEF

Arte 6º ano Ensino Fundamental/Referencial Curricular

Conteúdos selecionados com base no Referencial Curricular do Estado do Tocantins/2011

A linha

É um importante elemento visual e tem possibilidades expressivas riquíssimas desde os contornos que encerram as formas que se completam. O artista pode empregá-la como um elemento expressivo único, por meio de um lápis, caneta ou pincel, sobre as mais variadas superfícies (que chamamos de espaço pictórico ou campo de trabalho).

A linha é usada na geometria e no desenho. Ela pode ser traçada à mão livre ou com o auxilio de instrumentos (régua, esquadro, compasso etc.).

Na arte, representamos à linha como:

Interpretação;

Representação;

Expressão.

Assim, as linhas servem para expressar, modular contornos e perfis, separar a luz da sombra, as tintas, os tons, limitar formas geométricas e desenhar à mão livre.

Trabalhando com linhas retas, curvas, sinuosas, mistas, convergentes, divergentes, horizontais, verticais, inclinadas e paralelas conseguimos obter efeitos diferentes nas composições¹.

A linha dá maior expressão aos trabalhos, sugere formas, cria a ilusão de superfície e volume, sintetizando o que exprimimos.

Apostil'arte

Pesquisa: Idelneides R. Araújo

Apostil’Arte 7º ano

Apostil’Arte 7º ano Ensino Fundamental/Referencial Curricular

Conteúdos selecionados de acordo com Referencial Curricular do Tocantins/2011

Composição

Para o músico, compor é combinar uma sequencia de sons e inventar uma nova música. Em artes visuais a composição é a organização dos elementos no espaço da obra, seja uma pintura, uma colagem, um desenho, seja uma instalação.

O artista ao fazer um trabalho primeiramente determina como irá dispor os elementos, qual o tamanho das figuras ou formas, se elas serão repetidas, ou que cor vai usar em cada detalhe. Ele faz sua composição preenchendo ou não de maneira proposital, os espaços de seu campo de trabalho.

Por meio da composição, pode-se dar uma aparência de leveza à pintura. Um exemplo é o uso de cores escuras na parte inferior da tela e de cores claras na parte superior. Essa composição pode ser associada ao horizonte, à relação visual entre o céu e a terra.

O pintor pode utilizar a composição para reforçar a narrativa que pretende representar em seu trabalho, empregando linhas de força que levam o olhar para o assunto principal ou para o elemento mais importante da obra, por exemplo. Ele também pode dividir o campo de trabalho em várias cenas, que podem ser percebidas em sequencia, como em uma história.

Entre os efeitos que podem ser obtidos com a composição, está o de criar propositadamente uma instabilidade na representação. Isso acontece, por exemplo, quando um elemento importante da composição está na extremidade do campo visual. A instabilidade na composição também pode ser obtida por meio da representação parcial de figuras ou elementos.

Os artistas geralmente seguiam as leis da simetria nas ornamentações das igrejas barrocas, tanto nas pinturas feitas no teto da nave quanto nas decorações para os altares. Além da simetria, observe como o mineiro Manuel da Costa Athaide (1762-1830) criou uma ilusão de espaço em sua pintura, representando colunas que avançam para o céu. As colunas servem também para conduzir o nosso olhar para a Virgem Maria, a figura central da composição.

9º EF - Abstracionismo

Do figurativo ao abstrato: a importância do processo criativo

Habilidade: Explorar o universo gráfico, desenvolvendo o seu imaginário, descobrindo novas técnicas e novos materiais.

Do figurativo ao abstrato – a importância do processo criativo.

Nota: Sabemos que nem todas as obras abstratas partem de algum processo, seja ela de ampliação (como o que será abordado), redução, ou outros. As obras abstratas podem partir do simples pensamento do artista sem ter sido retirada de outra obra anterior.

Objetivos: Propiciar aos alunos um entendimento do que é uma obra de arte Abstrata e que todo trabalho de arte parte de algum processo, seja ele material ou da mente. Também fazê-los entender que nenhum trabalho de arte surge do nada, e é isso que difere uma obra de arte de um desenho de criança, mesmo que os dois se assemelhem plasticamente.

Quanto ao uso do celular, mostrar aos alunos como usar a tecnologia a favor da aprendizagem.

Procedimentos:

· A aula começa com a exposição de quadros puramente abstratos como os de Manabu Mabe ou Tikashi Fukushima.

Após ouvir a opinião dos alunos sobre os quadros, o professor explica o que é uma obra abstrata. Explicado conceito de abstrato, em seguida conversar sobre a lei que proíbe o uso de celular em sala de aula e pergunta a eles o porquê disso. Solicite sugestões de como o celular pode ser bem aproveitado como material didático em sala de aula: calculadora em aulas de matemática; jogos de perguntas e respostas para revisão de matérias; fotos em atividades fora de sala de aula para relatórios das visitas em museu; etc...

O professor pergunta quantos alunos possuem celular com câmera digital (se todos tiverem, o trabalho será individual, se não tiverem, em grupo).

Pede-se aos alunos que levantem de suas cadeiras e andem pela sala sem um caminho certo com seus celulares na mão por mais ou menos 1 minuto. O professor pedirá que parem de andar e que fotografem o que está a sua frente, sem pensar muito, apenas fotografem.

Nota: Importante que não seja revelado de antemão que os alunos terão de fotografar o que está a sua frente para que eles não escolham o local onde irão parar, pois a foto deverá ser bem espontânea.

Agora, os alunos terão que copiar sua foto no papel, inclusive pintando com as cores originais.

Com o trabalho pronto, cada aluno recortará em outra folha de papel, no centro, um quadrado de 5cm x 8cm criando uma moldura.

Sobrepondo o papel da “moldura” sobre a cópia da foto, o aluno deverá escolher uma área de seu desenho e assim ampliá-lo em outra folha de papel. Este processo se repetirá mais 1 ou 2 vezes até o aluno alcançar algo completamente abstrato.

· Para finalizar a aula, o professor retoma o conceito de abstrato com uma conversa com a turma, pedindo que cada um fale sobre o trabalho que fez e se, agora abstrato, eles conseguem ver no seu trabalho um significado muito diferente do que possuía enquanto figurativo. Encerrando, o professor mostra como Mondrian chegou ao abstrato na sua série de árvores:

Adicional:

A partir do processo de criação percorrido nesta aula, os alunos entenderão que toda obra possuiu um caminho percorrido, o abstrato não está no salão de artes simplesmente porque o artista que o fez é famoso e chegou em um instante em sua vida que tudo que faz é bom, mas porque ele passou por um longo processo até atingir aquilo.

Como exemplo, pode ser exposto aos alunos a vida do pintor Georges Braque, um grande criador do cubismo junto a Picasso que, ao final da vida com 80 anos, chegou a máxima simplificação das formas com seus pássaros.

Georges Braque. Dois pássaros sobre um fundo azul
Litografia assinada na chapa, no canto inferior direito.

60 cm x 45 cm

Bibliografia:

Sobre.com.pt:

http://www.sobre.com.pt/jean-piaget-conteudo-sobrecompt 1920

Modernism American Salons:

http://www.cwru.edu/artsci/engl/VSALM/mod/hayes/braque.jpg

Galerie André Roussard, Montmartre:

http://www.roussard.com